quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Chevrolet Opala

Chevrolet Opala

Tenho uma paixão, este carro é um sonho de consumo, muitos dizer que ele é velho, mais prefiro dizer que ele é antigo e tem muito estilo, vou conta a historia e principalmente apresenta o modelo que mais amo o Opala SS!!


Histórico

O Holden Monaro australiano é um modelo semelhante ao Opala brasileiro.
Seu projeto demorou cerca de dois anos, sendo finalmente apresentado no salão do automóvel de São Paulo no dia 19 de Novembro de 1968. A receita do Opala combinava a carroceria alemã do Opel Rekord C / Opel Commodore A, fabricado de 1966 a 1971, à mecânica norte-americana do Chevrolet Impala. E ao longo de seus 23 anos e 5 meses de produção contínua, passou por diversos aprimoramentos mecânicos e modificações estéticas.
Durante o período em que esteve em produção, foram oferecidas paralelamente duas opções de motores ao Opala: 4 ou 6 cilindros, tanto para as versões básicas, quanto luxuosas ou esportivas. Todos os motores usados no Opala foram derivados de motores da Chevrolet Norte-Americana.
Essa mistura, onde combinava-se um motor americano a uma carroceria alemã, curiosamente resultou na peculiaridade de conviverem no mesmo projeto componentes com especificações técnicas baseadas no sistema de medidas Inglês, nos componentes do motor e transmissão, e no sistema métrico usado na Alemanha e no Brasil nas demais partes do veículo.
Dentre as qualidades do Opala, é notável o acerto dos freios, direção, velocidade e suspensão bastante equilibradas, aliado a isto, o conforto de um carro potente e com bastante torque, o que resulta em saídas rápidas e muita força em subidas de serra e ultrapassagens mais que seguras na estrada[carece de fontes?]. Apesar do tamanho, é um veiculo fácil de conduzir na cidade.
Graças a tais características, o Opala foi eleito pela
Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1972.
O Opala SS, a versão de caráter esportivo do
Opala, lançado em 1970, estreava o motor 4100 e tornou-se o carro mais rápido do Brasil, à frente do Dodge Charger R/T e do Ford Maverick GT.
A sigla "SS" significa Separated Seats (Bancos Separados), embora a sigla "SS" tenha objetivo de conferir um perfil esportivo ao Opala, onde um pacote de elementos decorativos incrementavam o visual do carro. Daí vem a outra definição conhecida para a sigla, Super Sport.
A versão SS foi oferecida também com 4 portas, somente em
1971. Posteriormente ganhou a opção do motor 2.5 quatro cilindros, que durou até 1980 quando infelizmente já tinha perdido grande parte de sua caracterização esportiva.

Caravan SS 1977
Em 1975, a linha Opala ganhava a versão Station Wagon chamada Caravan. Desenvolvida a partir da carroceria do Opala, trazia maior espaço para bagagem, com as mesmas opções de motores que equiparam as versões sedã e cupê, inclusive a versão Caravan SS, onde havia a opção dos motores 250-S e 151-S.
No ano de
1980, o Opala passou por uma forte mudança de estilo, a fim de se adequar à moda das formas retangulares dos carros nos anos 80. Um novo desenho da frente e da traseira, com faróis e lanternas retangulares, embora a parte central da carroceria fosse mantida igual. A partir daí, seguiram alguns retoques em detalhes estéticos, e aprimoramentos mecânicos, até o fim da sua produção.

Opala Diplomata 1985
Nessa época também surgiria a famosa versão topo-de-linha Diplomata, onde um pacote de itens de luxo equiparia a toda a família Opala. Dentre os principais requintes, ressaltam-se o ar condicionado com saída para os passageiros no banco traseiro, ar quente, vidros elétricos, antena elétrica, retrovisores elétricos, porta malas com acionamento elétrico, desembaçador traseiro, travas elétricas, faróis com refletores duplos, volante com regulagem de altura, dentre inúmeros recursos que os mantinha no topo da linha da GM brasileira.

Versatilidade
Várias organizações no Brasil adotaram o Opala e Caravan como veículos de suas frotas, foram muito usados como viatura de Polícia e Ambulância, respectivamente. Sua confiabilidade, robustez e facilidade de manutenção, também fizeram do Opala um dos carros mais utilizados como Táxi, em sua época.
A mecânica inteira do Opala também serviu de base para vários outros carros esportivos fora-de-série e réplicas fabricadas artesanalmente. Dentre estes destacam-se a Santa Matilde e o Puma GTB.
O Opala é um carro bem sucedido também em competições. Ressaltam-se as provas de Stock Car e Turismo, onde o Opala era concorrente direto do Ford Maverick. E em provas de Arrancada, onde cada vez têm-se estabelecidos novos recordes de potência, tanto em preparações aspiradas ou turbo alimentados. Em decorrência deste histórico de corridas, inúmeras receitas de customização surgiram, pela facilidade dos ajustes, e grande disponibilidade de peças de alta performance para o Opala.

Cultura
O Opala é um veículo bastante luxuoso, e com sua mecânica extremamente confiável, ainda é, hoje, objeto de desejo de muitas pessoas, sendo um dos mais cultuados automóveis brasileiros. São inúmeras as aparições de diversos Opalas em Filmes, Novelas, Livros e Músicas.
O último exemplar do Opala foi fabricado no dia 16 de abril de 1992, quando foi produzido o Opala de número 1 milhão. A ocasião mobilizou vários entusiastas e fãs do automóvel a sair em carreata nos arredores da fábrica em São Caetano do Sul, em protesto à retirada do Opala de fabricação.
Uma série limitada especial, do encerramento da produção do Opala, idealizada por Luiz Cezar Thomaz Fanfa, foi batizada Diplomata Collectors. Os últimos 100 Opalas produzidos levam este nome e traziam um vídeo VHS sobre a história do Opala e chaves douradas.
O último Opala fabricado, um modelo Diplomata cor vinho, foi cedido pela Chevrolet para o acervo de exposição do Museu da Tecnologia da ULBRA em Canoas, Rio Grande do Sul. O último exemplar fabricado da Caravan (também em 16 de abril de 1992) foi um modelo SL ambulância. A partir daí, o Opala teve como sucessor o Chevrolet Omega (fabricado no Brasil de 1992 a 1998), e a Caravan teve como sucessora a Chevrolet Omega Suprema (fabricada no Brasil de 1993 a 1996). Atualmente o Omega está em sua 3a geração, sendo importado da Austrália.
Motorizações
Opala 4 cilindros
Aos primeiros anos do Opala, o motor quatro cilindros de 2509 cm3 (153 pol3) basicamente era uma versão 4 cilindros do Stovebolt Americano. Originalmente desenvolvido para equipar a linha básica do Chevrolet Nova de 1961.
Em 1974, com o objetivo de conferir maior suavidade ao Opala, o motor 4 cilindros recebeu alguns aperfeiçoamentos, a saber: aumento do diâmetro dos cilindros, com pistões com mais leves, bielas mais longas, virabrequim com menor curso, e volante com maior massa. Com isso, a cilindrada foi ligeiramente reduzida para 2455 cm3 (151 pol3), embora ganhava-se grande suavidade no funcionamento, permitindo-se regimes de rotação mais altos.
Este motor ainda passou por mais alguns refinamentos, caracterizando-o como 151-S, com novo coletor de admissão de alumínio, carburador de corpo duplo, e a elevação da taxa de compressão. Essas alterações visaram tornar o motor mais eficiente e econômico, na opção S.
Também foi oferecida a a opção do álcool como combustível, um biocombustível de menor poder calórico, mas que produz mais potência que a gasolina por aceitar uma taxa de compressão mais elevada, além de ser menos poluente. Com isso, os Opalas 4 cilindros a álcool obtiveram acelerações mais rápidas e velocidade final consideravelmente superiores aos modelos a gasolina.
Para manter uma distinção entre as séries de motores, a GM tinha por costume aplicar uma pintura de diferentes cores aos motores em determinadas épocas, como o verde, que indicava que o motor era o 151S com carburação DFV 446, o azul, que indicava o motor 151 com carburador Solex H40 de corpo simples, e o amarelo, que indicava o motor a álcool com carburador Solex de duplo estágio.
Os motores 4 cilindros dos Opalas são reconhecidos pelo torque, robustez, durabilidade e com poucas modificações obtém-se mais potência. A partir de 76, todos os Opalas 4 cil saíram de fábrica com o motor dos SS.
Opala 6 cilindros
O motor de seis cilindros de 3.8 L (230 pol3) utilizado no Opala deriva da 3a geração do veterano Stovebolt. Tinha por características um bloco leve, e sete mancais no eixo virabrequim. Originalmente destinava-se a alguns modelos da GM Americana, dentre eles: Chevrolet Nova, Impala, Chevelle, Camaro, e alguns utilitários leves.
No Brasil, este motor seguiu passando por várias atualizações e inúmeros aperfeiçoamentos, inclusive após o encerramento da produção do Opala. Logo em 1970, adotou virabrequim de curso aumentado, elevando seu deslocamento para 4.1 L (250 pol3). Posteriormente, ao longo do tempo, recebeu pistões mais leves, bielas mais longas. E nos demais veículos posteriores, injeção multiponto e cabeçote com portas de admissão individualizados.
Para manter a concorrência com o notável Ford Maverick Quadrijet, a Chevrolet desenvolveu em 1976, o famoso motor 250-S, onde uma preparação mais agressiva era conferida ao motor 4100: Tuchos mecânicos, carburador duplo, comando de válvulas de 250° de duração, lobe center de 109° e levante de 6,5mm e taxa de compressão mais elevada. Com este novo ajuste, a potência saltou de 115 para 153 cv líquidos — uma sensível melhora da performance.
Opcionalmente, havia um 250-S mais agressivo, homologado para a antiga Divisão 1 da CBA, com taxa de compressão 9,2:1. Havia versões mais comuns do 250 com taxa de compressão de 7,8:1 e 8,5:1, e potências líquidas entre 134 cv a 153 cv, respectivamente.
Este motor e suas variantes, equiparam também o Chevrolet Omega, os utilitários Chevrolet Bonanza, Chevrolet Veraneio, as pick-ups Chevrolet A20, Chevrolet C20 e Chevrolet Silverado, e alguns utilitários pesados, como o caminhão A60, conhecido como "canavieiro", neste último com capacidade cúbica elevada para 4.9L.

Desempenho dos Modelos


Opala 2500 1969
Combustível: Gasolina
Potência máxima liquida: 80 cv a 4000 rpm
Torque máximo liquida: 16,1 kgfm a 2600 rpm
Velocidade máxima: 162km/h reais
Aceleração 0-100 km/h: 14,1 sec
Comodoro 151S 1977
Combustível: Gasolina
Potência máxima bruta: 98 cv a 4800 rpm
Potência máxima liquida: 88 cv a 4400 rpm
Torque máximo liquido:16,7 Kgfm a 2500 rpm
Velocidade máxima: 168,9 km/h reais
Aceleração 0-100 km/h: 13 sec
Opala De Luxo 3800 1969
Combustível: Gasolina
Potência máxima bruta: 125 cv a 4000 rpm
Torque máximo bruto: 26,2 kgfm a 2400 rpm
Velocidade máxima: 177km/h reais
Aceleração 0-100 km/h: 12,5s
Opala Diplomata 2.5 1987
Combustível:álcool
Potência máxima líquida: 98 cv a 4000 rpm
Torque máximo líquido: 19,8 kgfm a 2000 rpm
Velocidade máxima: 176,9 km/h reais
Aceleração 0-100 km/h: 12,1 s
Opala SS 4100 1971
Combustível: Gasolina
Potência máxima bruta: 140 cv a 4000rpm
Potência máxima liquida 128 cv a 4000rpm
Torque máximo bruto: 36 kgfm a 2000 rpm
Torque máximo liquido 29 kgfm a 2400 rpm
Velocidade máxima: 187km/h reais
Aceleração 0-100 km/h: 11,0s
Opala SS 250-S 1976
Combustível: Gasolina azul de alta octanagem
Potência máxima líquida: 189 cv (171 cv liquidos) a 4800 rpm
Torque máximo líquido: 29,7 kgfm a 2.400 rpm
Velocidade máxima: 206km/h reais
Aceleração 0-100 km/h: 9,7s
Diplomata 4.1/S 1986
Combustível: Álcool
Potência máxima líquida: 141,0 cv a 4.000 rpm
Torque máximo líquido: 30,9 kgfm a 2.000 rpm
Velocidade máxima: 198 km/h reais
Aceleração 0-100 km/h: 10,6 s
opala automatico apartir do ano de 1974 com cambio de 3 velocidades na coluna de direção
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Ligações externas

Opala.com
História do Opala
Projeto 676 - A história do Opala
Os modelos Fotos:


































































































Metallica



Metallica


Vou conta a historia de um grande Banda de thrash metal, que toca fundo no meu peito, por mais q neste mesmo blog, esteja postado vários artigos sobre banda New Metal, a única Banda de Metal q ainda gosto e ñ abro mão é O METALLICA!


Informação


Origem: Los Angeles, Califórnia
País: Estados Unidos
Gêneros: Heavy metal, thrash metal, speed metal
Período em atividade: 1981 – atualmente
Gravadoras: Warner Bros., Elektra, Vertigo, Megaforce
Afiliações:Spastik Children Flotsam and Jetsam Megadeth
Página oficial:
www.metallica.com




Metallica é uma banda estadunidense de heavy metal formada em 1981, na cidade de Los Angeles, Califórnia. Fundada quando o baterista Lars Ulrich colocou um anúncio no jornal Recycler, de Los Angeles. A formação original do Metallica consistia de Ulrich na bateria, guitarrista e vocalista James Hetfield, guitarrista Dave Mustaine e baixista Ron McGovney. Estes dois últimos foram mais tarde substituídos da banda, em favor de Kirk Hammett e Cliff Burton, respectivamente. Em setembro de 1986, o ônibus de turnê da banda perdeu o controle e capotou, o que resultou em Burton sendo esmagado sob o ônibus e morrendo. Jason Newsted o substituiu menos de dois meses depois. Newsted deixou a banda em 2001 e foi substituído por Robert Trujillo, em 2003.
Os primeiros lançamentos do Metallica incluíam andamentos rápidos, instrumentais e musicalidade agressiva que os tornou como um dos "Big Four" do subgênero thrash metal juntamente com Slayer, Megadeth a Anthrax. A banda ganhou uma crescente base de fãs na comunidade de música underground, e alguns críticos dizem que o lançamento de 1986 Master of Puppets é um dos álbuns de thrash metal mais influentes e "pesados". A banda alcançou um substancial sucesso comercial com o seu álbum auto-intitulado de 1991, que estreou em primeiro lugar na Billboard 200. Alguns críticos e fãs acreditavam que o estilo musical da banda mudou de sentido apelando para o público mainstream. Com o lançamento de Load em 1996, Metallica distanciou-se de seus lançamentos anteriores, sendo descrito como "uma abordagem quase rock alternativo", e a banda enfrentou acusações de "tornar-se comercial".
Em 2000, os Metallica estiveram entre os vários artistas que apresentaram uma ação judicial contra a Napster por compartilhar materiais protegidos por direitos de autor livremente sem o consentimento dos membros da banda. A resolução foi tomada, e Napster se tornou um serviço de uso pago. Apesar de atingir o primeiro lugar na Billboard 200, o lançamento de St. Anger em 2003 desapontou alguns críticos e fãs com a exclusão de solos de guitarra, bem como o "aço-auscultação" da caixa. Um filme intitulado Some Kind of Monster foi lançado em 2004, documentando o processo de gravação de St. Anger.
Metallica já lançou nove álbuns de estúdio, dois álbuns ao vivo, dois extended plays, uma coletânea, vinte e dois videoclipes, quarenta e quatro singles e finalizou o trabalho em seu nono álbum de estúdio, Death Magnetic. A banda tornou-se um dos mais influentes e bem sucedidos comercialmente grupos de heavy metal. Com 90 milhões de registros vendidos em todo o mundo, incluindo 57 milhões nos Estados Unidos, a banda já ganhou sete Grammy Awards, e teve cinco álbuns em primeiro lugar na Billboard 200. O álbum de 1991, Metallica, já vendeu mais de 15 milhões de cópias, o que o torna o 25º álbum mais vendido nos Estados Unidos.



História


Primórdios (1981–1983)


Metallica foi formado em Los Angeles, Califórnia, no início de 1981 quando o baterista Lars Ulrich colocou um anúncio num jornal de Los Angeles—The Recycler—que dizia "Baterista à procura de outros músicos de metal para jam com Tygers of Pan Tang, Diamond Head e Iron Maiden". Os guitarristas James Hetfield e Hugh Tanner de Leather Charm responderam ao anúncio. Embora ele não tinha formado uma banda, Ulrich perguntou para o fundador da Metal Blade Records Brian Slagel se ele podia gravar uma canção para próxima compilação da gravadora, intitulada Metal Massacre. Slagel aceitou, e Ulrich recrutou Hetfield para cantar e tocar guitarra.
Ulrich conversou com seu amigo Ron Quintana, que estava criando nomes para um fanzine. Quintana tinha proposto os nomes Metal Mania e Metallica. Ulrich utilizou Metallica para o nome de sua banda. Um segundo anúncio foi colocado no The Recycler para a posição de guitarrista solo. Dave Mustaine respondeu, e depois de verem seu equipamento caro de guitarra, Ulrich e Hetfield recrutaram ele. No início de 1982, Metallica gravou a primeira canção de sua autoria, "Hit the Lights", para a compilação Metal Massacre I. Hetfield tocou baixo na canção e Lloyd Grant foi creditado com um solo de guitarra. Lançado em 14 de Junho de 1982, a primeira prensagem de Metal Massacre I listou incorretamente a banda como "Mettallica". Apesar de indignado pelo erro, Metallica conseguiu criar suficiente "buzz" com a canção e a banda tocou seu primeiro show ao vivo em 14 de Março de 1982, na Radio City em Anaheim, Califórnia com o novo baixista Ron McGovney. Metallica gravou sua primeira demo, intitulada Power Metal, um nome inspirado pelos primeiros cartões de visita de Quintana no início de 1982. No Outono de 1982, Ulrich e Hetfield assistiram a um show na casa noturna Whisky a Go Go, que apresentou o baixista Cliff Burton em uma banda chamada Trauma. Os dois ficaram impressionados por Burton utilizar um pedal wah-wah, e pediu-lhe para se juntar ao Metallica. Hetfield e Mustaine queriam McGovney fora da banda, como eles achavam que ele "não contribuiu em nada, apenas seguiu." Embora Burton inicialmente recusou a oferta, no final daquele ano ele aceitou com a condição da banda mover-se para San Francisco. A primeira apresentação ao vivo do Metallica com Burton foi na casa noturna The Stone em Março de 1983, e a primeira gravação com Burton foi a demo Megaforce, de 1983.
Metallica estava pronto para gravar seu álbum de estréia, mas quando a Metal Blade estava incapaz de cobrir o custo adicional, a banda começou a olhar para outras opções. O promotor de concertos Johnny "Z" Zazula, que tinha ouvido a demo No Life 'til Leather, de 1982, ofereceu para mediar um acordo de gravação com Metallica e as gravadoras de Nova Iorque. Depois de receber nenhum interesse de várias gravadoras, Zazula emprestou o dinheiro para cobrir o orçamento da gravação e assinou com Metallica para a sua própria gravadora, Megaforce Records. Os membros da banda decidiram expulsar Mustaine, devido as drogas e o abuso de álcool, e seu comportamento violento. O guitarrista Kirk Hammett do Exodus voou para substituir Mustaine na mesma tarde. O primeiro show do Metallica com Hammett foi em 16 de Abril de 1983, na casa noturna The Showplace em Dover, Nova Jérsei.
Mustaine manifestou o seu desagrado por Hammett, em entrevistas. Ele disse: "Hammett roubou meu trabalho, mas pelo menos eu comecei a balançar sua namorada antes de ele tomar o meu trabalho — como eu gosto, Kirk?" Mustaine foi "passado para trás" porque ele acredita que Hammett se tornou popular por tocar músicas que Mustaine escreveu.



Kill 'Em All e Ride the Lightning (1983–1984)


Em 1983, Metallica viajou para Rochester, Nova Iorque para gravar seu primeiro álbum, Metal Up Your Ass, produzido por Paul Curcio. Devido a conflitos com a gravadora da banda e os distribuidores se recusarem a lançar um álbum com esse título, ele foi renomeado Kill 'Em All. Lançado pela Megaforce Records nos EUA e Music for Nations na Europa, o álbum culminou no número 120 da Billboard 200. A banda embarcou com Raven na turnê Kill 'Em All for One para apoiar o lançamento. Em Fevereiro de 1984, Metallica apoiou Venom na turnê Seven Dates of Hell, onde eles tocaram para 7,000 pessoas no Aardschok Festival em Zwolle, Países Baixos.
Metallica gravou seu segundo álbum de estúdio, Ride the Lightning, no estúdio Sweet Silence em Copenhague, Dinamarca. Lançado em agosto de 1984, o álbum culminou no número 100 na Billboard 200. Uma prensagem francesa erroneamente imprimiu a capa do álbum na cor verde, que agora são considerados itens de coleção. O álbum inclui canções como "For Whom the Bell Tolls", "Creeping Death" (que narra a história bíblica do êxodo de escravidão dos hebreus no Egito, incidindo sobre as diversas pragas que foram visitados com os egípcios), a balada Fade to Black e a instrumental "The Call of Ktulu". Mustaine recebeu credito como letrista para "Ride the Lightning" e "The Call of Ktulu".



Master of Puppets (1984–1986)

O diretor de A&R da Elektra Records Michael Alago, e co-fundador do Q-Prime Management Cliff Burnstein, assistiu um concerto do Metallica em setembro de 1984. Impressionado com o que viu, ele contratou Metallica para Elektra Records e fez a banda de um cliente da Q-Prime Management. O crescente sucesso do Metallica foi tal que a gravadora britânica Music for Nations emitiu uma edição limitada do EP Creeping Death, que vendeu 40.000 exemplares como uma importação nos EUA. Duas das três canções do registro (versões cover de Diamond Head "Am I Evil?", e de Blitzkrieg "Blitzkrieg") apareceram no relançamento de Kill 'Em All em 1989 pela Elektra Records. Metallica embarcou na sua primeira grande turnê Européia com Tank a uma média de 1.300 pessoas. Retornando para os EUA marcou uma turnê co-headlining com W.A.S.P. e suporte de Armored Saint. Metallica tocou em seu maior show no festival Monsters of Rock em 17 de agosto de 1985, com Bon Jovi e Ratt em Donington Park, na Inglaterra, tocando na frente de 70.000 pessoas. Um show em Oakland, Califórnia no festival Days on the Green viram a banda tocar em frente a uma multidão de 60.000 pessoas.
O terceiro álbum de estúdio do Metallica, Master of Puppets foi gravado no Sweet Silence Studios, e foi lançado em março de 1986. O álbum culminou no número 29 na Billboard 200, e permaneceu durante 72 semanas na parada. O álbum foi o primeiro da banda a ser certificado ouro em 4 de novembro de 1986, e foi certificado seis vezes platina em 2003. Steve Huey de Allmusic considerou o álbum "a maior realização da banda". Na sequência do lançamento do álbum, Metallica apoiou Ozzy Osbourne numa turnê nos EUA. Hetfield quebrou seu pulso andando de skate e continuou a turnê apenas cantando, com técnico de guitarra John Marshall tocando a guitarra ritmo.

Morte de Cliff Burton (1986–1987)

Em 27 de setembro de 1986, durante a parte européia da turnê Damage Inc., Cliff Burton faleceu perto de Ljungby, Suécia (em uma viagem entre Estocolmo e Copenhague) quando o ônibus da turnê deslizou na rodovia congelada e tombou. A morte de Burton resultou em questionamentos sobre o futuro da banda. Por fim os três membros remanescentes decidiram continuar o trabalho, e com o apoio da família de Burton começaram a busca por um substituto. A canção "To Live is to Die" foi gravada posteriormente em homenagem a Burton. Na música podem ser ouvidas frases na voz de Burton: "Quando um homem conta uma mentira ele mata alguma parte do mundo. Estas são as pálidas mortes com que homens desperdiçam suas vidas. Isso tudo eu não posso mais suportar, presenciar. O reino da salvação não pode me levar para casa?". O corpo de Cliff foi cremado e as cinzas lançadas em Maxwell Ranch. Na cerimónia, foi tocada a música "Orion" (um instrumental) do álbum "Master of Puppets". O Metallica tocou esta música em um medley em 1992 em San Diego na Califórnia junto com outras músicas, entre elas "My Friend of Misery" e "Incitações" a "(Anesthesia) Pulling Teeth" do álbum Kill 'Em All por várias distorções de baixo entre um solo e outro.
A partir das audições para a escolha de um novo baixista estava
Les Claypool (da banda Primus), um amigo de infância de Hammett. A banda gostou do baixista, mas considerava seu estilo muito diferente do estilo do Metallica. O convite foi feito a Jason Newsted. Jason reuniu-se à banda oficialmente em 28 de outubro de 1986, três semanas após o funeral de Burton. A turnê foi terminada nos primeiros meses do ano seguinte. Em julho de 1987 gravaram The $5.98 E.P.: Garage Days Re-Revisited para testar um novo estúdio que eles haviam construído e para testar o talento de Newsted.

…And Justice for All (1988–1990)

…And Justice for All foi lançado em 1988, o primeiro de estúdio desde a morte de Burton. Ele teve grande sucesso comercial, atingindo a sexta posição da Billboard 200, o primeiro álbum da banda a estar entre os dez primeiros. Apesar de críticas, em 1989 a banda recebeu sua primeira indicação ao Grammy pelo álbum, para a categoria Melhor Desempenho de Hard Rock/Metal Vocal Ou Instrumento. Entretanto, o prêmio foi ganho pela banda Jethro Tull pelo seu álbum Crest of a Knave. O resultado gerou muita controvérsia, pois a banda realmente esperava ganhar o prêmio e já estava na saída dos fundos do palco esperando ser chamada, logo após ter apresentado a canção "One". Os integrantes do Jethro Tull (por muitos a banda não é considerada nem mesmo de hard rock e metal) não haviam nem mesmo ido à cerimônia, assumindo que sua chance de ganhar o prêmio era ínfima.
Seguido do lançamento de …And Justice for All, O Metallica assumiu a grande media da música com seu primeiro vídeo musical para a canção "One". A banda apresentou a canção em um depósito abandonado, e o vídeo foi remixado com cenas de uma versão do filme Johnny Got His Gun. Ao invés de organizar um acordo de licença para apresentar cenas do filme, a banda simplesmente comprou os direitos da obra. O vídeo foi enviado à MTV, com uma versão alternativa somente com a banda tocando, caso a emissora não aceitasse a versão original. Apesar de sua duração longa, a MTV aceitou o vídeo.

Metallica (1990–1993)

Em 1991, o Metallica lançou o álbum homônimo Metallica (popularmente conhecido como The Black Album ou O Álbum Preto), que inclui canções como "Nothing Else Matters", "Enter Sandman", "Sad But True," "The Unforgiven" "Holier Than Thou", "Wherever I May Roam" e "Of Wolf And Man". A gravação foi co-produzida com Bob Rock, que já havia trabalhado com bandas de hard rock como The Cult, Bon Jovi e Mötley Crüe. O álbum possui uma capa toda preta com uma imagem pálida de uma cobra em um dos cantos, com o nome da banda no canto oposto. As sessões de gravação tornaram-se um processo longo e árduo, durando mais de um ano devido a conflitos entre os integrantes e argumentos com Rock sobre a direção do álbum, escopo e som. O custo de gravação superou um milhão de dólares. Entretanto, apesar da batalha para seu término, o álbum tornou-se o lançamento mais bem sucedido da banda, atingindo o topo da Billboard.
O primeiro single de Metallica foi "Enter Sandman", mostrando um estilo de música mais lento que trabalhos anteriores da banda. Devido ao novo estilo do som, mais alegações sobre uma "banda vendida" foram direcionados ao Metallica através da década de 1990. Em 1992, durante uma turnê muito bem sucedida financeiramente com o Guns N' Roses, Hetfield sofreu severas queimaduras de segundo e terceiro grau devido a pirotecnia durante a abertura de "Fade to Black", impedindo-o de tocar guitarra por uma período da turnê. O roadie da banda e guitarrista do Metal Church John Marshall preencheu a posição da guitarra de Hetfield durante esse período.

Load, ReLoad e Garage Inc. (1994–1999)

Após quase três anos de suporte ao álbum, incluindo uma apresentação no Woodstock 1994, a banda entrou em estúdio para escrever e gravar seu sexto álbum, Load. Interromperam esse período em meados de 1995 e apresentaram-se em três concertos ao ar livre, a chamada Escape from The studio Tour 1995, com bandas como Slayer, Skid Row, Slash's Snakepit, Therapy? e Corrosion of Conformity. Load foi lançado em 1996, e durante sua produção inicial a intenção era um álbum duplo. Entretanto, foi decidido que seria melhor lançar somente metade das canções primeiro, continuar o trabalho nas canções remanescente, e lançá-las no ano seguinte. Essa continuação do trabalho resultou no álbum seguinte da banda, ReLoad, de 1997.
Esses dois álbuns representaram uma significativa mudança musical para o Metallica. as melodias rápidas de heavy metal com composições sobrepostas de guitarra foram substituídas por melodias de blues e guitarra havaiana. Suas vendas foram inferiores às vendas dos três álbuns anteriores.
Em 1998 foi lançada a compilação Garage Inc., que consistia em um álbum duplo. O primeiro CD contém gravações inéditas de covers de bandas como Killing Joke, The Misfits, Thin Lizzy, Mercyful Fate, Black Sabbath, Nick Cave e Bob Seger. O segundo CD contém gravações antigas de covers, incluindo o EP The $5.98 E.P.: Garage Days Re-Revisited.
Em 7 de março de 1999 a banda foi indicada à calçada da fama de San Francisco. O então prefeito da cidade Willie Brown, proclamou aquele como sendo o "Dia Oficial do Metallica" em San Francisco. Um mês depois em 21 e 22 de abril, a banda gravou duas apresentações com a San Francisco Symphony Orchestra, na época conduzidas por Michael Kamen. Kamen, que já havia trabalhado com Bob Rock em "Nothing Else Matters", havia entrado em contato com a banda oito anos antes, logo após o lançamento do Álbum Preto, com idéias sobre a junção da música do Metallica com uma orquestra sinfônica. Kamen e sua equipe compuseram material de orquestra adicional para um número de canções da banda, e os concertos apresentaram uma seleção de canções datadas até a época de Ride the Lightning. A banda também escreveu duas novas canções com Kamen para o evento, "No Leaf Clover" e "Minus Human". A gravação de áudio e o vídeo do concerto foram lançadas em novembro de 1999 com o nome S&M, em CD, VHS, VCD e DVD.

Controvérsia do Napster (2000-2001)

Em 2000, os integrantes do Metallica descobriram que uma versão demo de sua canção "I Disappear", que era suposta para ser lançada junto da trilha sonora do filme Mission: Impossible II, estava tocando nas rádios. Após descobrir a fonte de distribuição, a banda encontrou o arquivo na rede peer-to-peer de compartilhamento de arquivos do Napster, e também descobriram que todo seu catálogo foi livremente disponibilizado. Foi iniciada uma ação judicial contra o Napster com Metallica deixando a ação judicial na United States District Court for the Central District of California, alegando que a Napster violou três áreas da lei: violação de direitos autorais, utilização ilegal de interface dispositivo de áudio digital, e Racketeer Influenced and Corrupt Organizations Act.
Ações legais também foram iniciadas contra a Universidade de Yale, Universidade do Sul da Califórnia e Universidade de Indiana, por não bloquearem o Napster em seus campi. No ano seguinte, ambas as partes concordaram em um acordo fora dos tribunais que levou ao bloqueio de contas de utilizadores do Napster, e a banda não iniciou ações legais contra indivíduos por violação de direitos autorais.
Com a controvérsia sobre a validade ou não de compartilhadores de arquivo, páginas web publicavam paródias dos membros da banda. Como retaliação, Ulrich apareceu no MTV Video Music Awards de 2000, em um vídeo com o apresentador daquele ano Marlon Wayans, no qual arruinava a idéia de usar o Napster para compartilhar música. Marlon interpretava um estudante universitário sentado em seu dormitório, ouvindo a canção "I Disappear" do Metallica. Ulrich, interpretando a si próprio, aparece e pede uma explicação. Após receber a desculpa de Wayan de que usando o Napster estava somente compartilhando, Lars replicou que a idéia de Marlon sobre compartilhar era simplesmente emprestar coisas que não eram suas sem pedir. Ele chamou então a equipe de turnê da banda, que proseguiu confiscando todos os pertences de Wayan, deixando-o quase nu em um quarto vazio. O criador do Napster Shawn Fanning respondeu posteriormente à cerimônia ao apresentar um prêmio vestindo uma camiseta do Metallica com os dizeres "Eu peguei esta camisa emprestada de um amigo. Talvez, se eu gostar dela, irei comprar uma própria".
A ridicularização do público foi grande já que a banda iniciou sua carreira na cena underground com a troca de bootlegs de suas apresentações. A defesa da banda era que o Napster estava permitindo acesso livre a todo o seu catálogo e não somente os bootlegs ao vivo.

Saída de Newsted, St. Anger (2001–2005)

Com planos de volta aos estúdios em 2001, Newsted deixou a banda em janeiro alegando que danos físicos após vários anos tocando com o grupo. Entretanto, entrevistas posteriores com Newsted e os integrantes remanescentes revelaram que o desejo de Newsted de lançar um CD e entrar em turnê com seu projeto paralelo Echobrain, e a resistência intensa de Hetfield à idéia, foi a causa primordial da saída do músico. Jason também alegou que não havia espaço para ele compor porque James Hetfield "impôs" essa barreira.
Em julho de 2001, Hetfield entrou em reabilitação devido a alcoolismo e outras adicções, e por quase um ano a banda entrou em hiato. Com a volta do vocalista, a banda voltou lentamente como um trio para a escrita e gravação do próximo álbum. A tarefa de baixo nas sessões de gravação havia sido feita pelo produtor e conhecido da banda Bob Rock. A gravação do álbum foi documentada para o filme Some Kind of Monster.
No início de 2003, seguido da gravação do álbum, o Metallica iniciou audições para a escolha de substituto permanente para Newsted. Robert Trujillo, anteriormente do Suicidal Tendencies e da banda de Ozzy Osbourne, foi escolhido como novo baixista. Jason Newsted acabou reunindo-se com a banda de thrash metal Voivod em 2002. Acabou também substituindo Robert Trujillo na banda de Ozzy durante a turnê Ozzfest de 2003.
Em junho de 2003 foi lançado o oitavo álbum de estúdio do Metallica, St. Anger, estreando na primeira posição das paradas musicais. Intencionalmente seco e bruto, foi seguido de críticas do fãs. Apesar disso, o álbum ganhou o Grammy Award de 2004 para Melhor Desempenho de Metal.
Após turnês extensas divulgando o álbum na Summer Sanitarium Tour 2003 e na Madly in Anger with the World, a banda entrou em hiato dos concertos e passou a maior parte de 2005 com amigos e família.

Death Magnetic (2006–atualmente)

Em 16 de fevereiro de 2006 a banda anunciou em sua página oficial que após um relacionamento de mais de quinze anos, o produtor musical de longa data Bob Rock não gravaria o próximo álbum de estúdio do Metallica. O grupo gravou em 2008 um álbum de estúdio com o produtor Rick Rubin, que já trabalhou com outras bandas proeminentes de rock e metal como Slayer, System of a Down, Slipknot, Red Hot Chili Peppers, Rage Against the Machine e atualmente Linkin Park.
A banda esteve em Portugal a 28 de junho de 2007, na sua Sick of the Studio Tour, proporcionando um grande concerto no festival Superbock Superock, juntamente com Joe Satriani e Mastodon, onde tocaram temas poucos habituais nos seus concertos, como a instrumental "Orion" e "…And Justice for All", canção que a banda já não tocava ao vivo há dezoito anos.
Várias especulações, sobre o novo álbum eram inevitáveis, pois a banda prometera que o som seria baseado em clássicos como: "Master of Puppets" e "…And Justice for All", em 12 de Setembro de 2008, foi lançado Death Magnetic, o disco alcançou o topo em vários países, o álbum foi aclamado pela critíca e pelos fãs e realmente resgatou a banda as suas origens oitentistas.

Membros

Formação atual

Lars Ulrich - bateria (1982 - presente)
Robert Trujillo - baixo (2003- presente); ex-Ozzy Osbourne, Suicidal Tendencies, Black Label Society e Infectious Grooves
Kirk Hammett - guitarra (1983 - presente); ex-Exodus
James Hetfield - vocal e guitarra (1982 - presente)

Ex-integrantes

Ron McGovney - baixo (1982)
Cliff Burton - baixo (1982 - 1986) (morto num acidente durante a turnê)
Jason Newsted - baixo (1987 - 2001); ex-Flotsam and Jetsam (1986), ex-Voivod; atualmente no Supernova
Dave Mustaine - guitarra (1982 - 1983); atualmente líder do Megadeth (1984 - presente)
Lloyd Grant - guitarra 1982 (saiu da banda antes de gravarem a primeira demo)

Discografia

Kill 'Em All (1983)
Ride the Lightning (1984)
Master of Puppets (1986)
...And Justice for All (1988)
Metallica (1991)
Load (1996)
ReLoad (1997)
Garage Inc.(1998)

S&M
St. Anger (2003)
Death Magnetic (2008)

Ligações externas

Página oficial da banda (em inglês)
Metallica no MySpace (em inglês)
Metallica on Tour (em inglês)










New Metal

Nu metal, também conhecido como new metal ou nü metal (em português: novo metal), é um gênero musical desenvolvido em meados da década de 1990 que fundiu influências do grunge e do metal alternativo com funk, hip hop, punk e vários subgêneros do heavy metal.

Informações
Origens estilísticas
Heavy metal
Metal alternativo
Funk metal
Groove metal
Grunge
Rap metal
Contexto cultural: Década de 1990 nos EUA
Instrumentos típicos:
Vocal
Guitarra
Baixo
Turntables
Bateria
Teclado
Sintetizador
História do nu metal
Não se sabe exatamente qual foi a primeira banda rotulada de new metal. Algumas delas foram Deftones, Korn e 311. Algumas eram chamadas de aggro rock (vem de aggressive) e outras como Machine Head e Slipknot eram chamadas de metal alternativo. Com o tempo essas e outras bandas mais novas foram agrupadas num mesmo estilo pela grande mídia, especialmente pela revista Kerrang!; o rótulo ganhou ainda mais força por causa disso.
No final da década de 1990, grande parte das bandas de nu metal que começavam a ter relevância no cenário musical tocavam no Ozzfest, um festival ambulante com bandas de heavy metal e rock and roll "pesado" tendo à frente o Black Sabbath e Ozzy Osbourne.
O Family Values Tour também teve um papel decisivo na história do nu metal. Organizado pelo The Firm - o empresariado do Korn -, o Family Values servia de vitrine para o estilo. No primeiro ano da turnê (1998), só para ter uma idéia, tocaram o Incubus, Limp Bizkit e Orgy.

Precursores
Há quem diga que o nu metal é uma extrapolação do funk metal californiano, balizado pelo trio Faith No More, Jane's Addiction e Rage Against the Machine. O funk metal antecedeu a mistura de heavy metal, funk, rock alternativo e hip-hop tão característica do nu metal.
O alternative metal de bandas como Helmet, Faith No More, Living Colour e Rage Against The Machine. Muitas características dessas 4 bandas são encontradas nas bandas de new metal. A afinação baixa e os constantes riffs de pausa e ataque e a caixa de bateria seca alternado entre o metal setentista e o hip hop criados pelo Helmet, junto com muito dos barulhos noise e alternâncias do Rage Against the Machine, o vocal de Mike Patton do Faith No More e o groove do Living Colour deram muito das bases do que viria a ser o new metal. O tipo de riff de pausa e ataque constantes e caixa de bateria criados pelo Helmet se tornaria uma das características destacadas do nu metal.
O nu metal também têm forte influência do metal industrial, principalmente a banda Nine Inch Nails. As letras implosivas e introspectivas de Trent Reznor, aliada à sua habilidade de misturar estilos díspares – thrash metal, EBM, hip-hop – foi influente no "calderão musical" promovido pelo nu metal. Outras bandas de industrial influentes para o nu metal foram o Ministry e o White Zombie.
Ainda dentro do heavy metal, podemos citar o neo-thrash do Sepultura, Prong, Pantera e o Machine Head.
Uma outra grande influência do nu metal é o grindcore inglês do Carcass, Bolt Thrower e Napalm Death. Citadas em diversas entrevistas pelo Korn, o protótipo-mor do 'Novo Metal', é provavelmente delas que o Korn tirou a idéia de botar seus instrumentos de corda numa afinação gravíssima. É interessante perceber que no “Reek of Putrefaction” (1988) o Carcass já afinava 2 ½ tons abaixo do padrão (Si). No disco “Realm of Chaos” (1989), do Bolt Thrower, a banda tinha as guitarras afinadas 3 ½ tons abaixo (Lá) – coincidentemente, a mesma afinação do Korn.
Por último – e talvez mais importante – temos o "inprint" musical do hip-hop, contribuindo em muito pela a popularidade do estilo nos EUA. Tanto o hip-hop do “West Coast” (os californianos Cypress Hill e N.W.A) como o hip-hop do “East Coast” (Beastie Boys) deixaram marcas indeléveis nas bandas desse estilo.
Estilos próximos
O nu metal está musicalmente ligado ao rapcore. Muitas bandas tem em seus álbuns músicas que podem ser classificadas como rapcore (Linkin Park e Limp Bizkit), mesmo assim esse estilo não costuma ser classificado como um sub-gênero do nu metal.
Bandas mais recentes do metal industrial americano (Orgy, Static-x, Spineshank e Celldweller) têm se aproximado estilisticamente do nu metal.
O metalcore também possui diversas bandas que são classificadas erroneamente como nu metal, muito por que foi o estilo que o sucedeu na grande mídia, pegando inclusive na carona muitos de seus fãs.
Nu metal no Brasil
No início dos anos 2000 surgiram muitas bandas do estilo no Brasil, principalmente nas regiões metropolitanas de São Paulo.[carece de fontes?] Influenciadas pela cena norte-americana essas bandas acabaram adotando este tipo de sonoridade englobando letras em português, inglês ou também espanhol.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Twin Method

Twin Method


Informação

Origem: Liverpool, Inglaterra
País: Reino Unido
Gêneros: New metal Metal alternativo
Período em atividade: 2003 - atualmente
Gravadoras: Crash Music Inc.
Página oficial: www.twinmethod.com

Integrantes

Ioannis "Yan" Lamberti – vocal
Jason Potticary – vocal
Dean "Melvin" Gibney – guitarra
Matt Carter – baixo
Adam Carter – bateria
Robin Carter – DJ

Discografia

2006: The Volume of Self

Ligações externas

Site oficial
Twin Method no MySpace
Twin Method no Allmusic




Trust Company


Trust Company

Informação
Origem: Prattville, Alabama
País: Estados Unidos
Gêneros: Rock alternativo Metal alternativo Nu metal Hard rock
Período em atividade: 1997 - 2005 2007 - atualmente
Gravadoras: Geffen Records
Página oficial: www.TrustCompanyBand.com
Integrantes
Membros atuais
Kevin Palmer - vocal, guitarra (1997 – 2005, 2007 – atualmente)
James Fukai - guitarra (1998 – 2005, 2007 – atualmente)
Jason Singleton - bateria (1997 – 2005, 2007 – atualmente)
Eric Salter - baixo (2008 – atualmente)
Ex-membros
Walker Warren - baixo (2004 – 2005)
Josh Moates - baixo (1997 – 2004, 2007 – 2008)
Discografia
The Lonely Position of Neutral (2002)
True Parallels (2005)
Ligações externas
Site Oficial
MySpace
PureVolume

Thousand foot Krutch

Thousand foot Krutch

Informação
Origem: Peterborough , Ontário
País: Canadá
Gêneros: Hard rock Nu metal Metal cristão Rap rock (começo)Rap metal (começo)
Período em atividade: 1997 - atualmente
Gravadoras: Tooth & Nail Records
Página oficial: www.ThousandFootKrutch.com
História
That's What People Do (1998 - 2000)
That's What People Do é um álbum independente lançado em 1997, vendeu mais de 5 mil cópias. Em 1999 a banda foi escolhida pela 7 Ball Magazine como uma das 25 maiores bandas independentes da América do Norte. Eles ganharam o prêmio de "Melhor Gravação Independente" e Trevor ganhou o prêmio de "Vocalista do Ano" pela The Wire Magazine. Em 2000 eles ganharam o prêmio de "Banda do Ano" no Wire Awards.
Set It Off (2001 - 2002)
Set It Off foi lançado no dia 14 de novembro de 2000 e foi o primeiro álbum da banda lançado por uma gravadora. Set It Off tem um som bastante diferente dos outros álbuns da banda, contém muito hip-hop nas músicas com fortes influências do nu metal. A banda gravou uma edição limitada do álbum que foi vendida na festa de lançamento em Peterborough, Ontario para os seus fãs locais. TFK fez turnê com Finger Eleven, Econoline Crush, Treble Charger, The Tea Party, Matthew Good Band, Gob e outras bandas. Three Days Grace, que era uma banda cover naquele tempo, abria os shows do TFK. Trevor ajudou com as gravações do demo de Three Days Grace.
Phenomenon (2003 - 2004)
Em 2003 a banda assinou com a Tooth & Nail Records e lançou o seu terceiro álbum, Phenomenon. O álbum foi muito bem recebido e vendeu mais de 200 mil cópias, sendo um dos mais vendidos da história do Tooth & Nail Records. Eles continuaram seu sucesso com o re-lançamento de Set It Off, com 6 músicas a mais, incluindo 5 do That's What People Do e uma música nova chamada "Everyone Like Me". Naquele tempo Trevor McNevan e Steve Augustine começaram uma banda chamada FM Static, que pode ser classificada como pop punk.
The Art of Breaking (2005 - 2006)
No dia 19 de julho de 2005 eles lançaram seu quarto álbum de estúdio, The Art of Breaking. O single "Move" alcançou o 16º lugar na Billboard Mainstream Rock no começo de 2006. A banda foi em muitas turnês, festivais e concertos, incluindo concertos com Korn, Paramore Relient K, AFI, Trapt e outras bandas.
The Flame in All of Us (2007 - 2008)
Depois de trabalhar com o produtor Ken Andrews (Beck/Chris Cornell/Tenacious D), eles lançaram o The Flame in All of Us no dia 18 de setembro de 2007. No Purevolume.com a banda foi o artista favorito nos dias 2 de julho de 2007 e 26 de agosto de 2007.
Welcome to the Masquerade (2009 - presente)
Trevor McNevan disse no dia 6 de janeiro de 2009 que a banda está escrevendo músicas para o novo álbum. O álbum se chamará Welcome to the Masquerade e está previsto para ser lançado no 2º semestre de 2009.
Integrantes
Membros atuais
Trevor McNevan — vocal (1997 - atualmente)
Nick Baumhardt — guitarra (2007 - atualmente)
Joel Bruyere — baixo (1999 - atualmente)
Steve Augustine — bateria (2001 - atualmente)
Ex-membros
Dave Smith — guitarra (1997 - 2001)
Mike — guitarra (2001 - 2003)
Jamie Aplin — guitarra (2003 - 2007)
Tim Baxter — baixo (1997 - 1998)
Pat Pedasiuk — baixo (1998 - 1999)
Christian Harvey — bateria (1997 - 1999)
Geoff "Johnny Orbital" Laforet — bateria (1999 - 2001)
Discografia
Álbuns
1997: That's What People Do — Independente
2001: Set It Off — DJD Recordings
2003: Phenomenon — Tooth & Nail Records
2005: The Art of Breaking — Tooth & Nail Records
2007: The Flame in All of Us — Tooth & Nail Records
2009: Welcome to the Masquerade — Tooth & Nail Records
Singles
2004: "Rawkfist" — Phenomenon
2005: "Absolute" — The Art of Breaking
2005: "Move" — The Art of Breaking
2006: "The Art Of Breaking" — The Art of Breaking
2006: "Breathe You In" — The Art of Breaking
2007: "What Do We Know?" — The Flame in All of Us
2007: "Falls Apart" — The Flame in All of Us
2008: "Favorite Disease" — The Flame in All of Us
Ligações externas
Site oficial
Thousand Foot Krutch no MySpace
Thousand Foot Krutch no PureVolume
Thousand Foot Krutch no Discogs
Toot & Nail Records


System of a Down


System of a Down

Informação
Origem: Glendale, Califórnia
País: Estados Unidos
Gêneros: Metal alternativo Metal experimental vários outros
Período em atividade: 1994 – 2006 (em hiato)
Gravadoras: Sony Music Entertainment, American/Columbia Records
Página oficial: www.systemofadown.com
História
Primórdios (1992-1997)
Tudo começou quando Serj Tankian conheceu Daron Malakian, em meados de 1992 visto que tinham interesses em comum, ficaram amigos e formaram uma banda de garagem chamada Soil. A banda era originalmente formada por Serj Tankian, como vocalista e teclista, Daron Malakian como guitarrista, Dave Hakopyan no baixo e Domingo Laranio na bateria. Neste período eles conheceram Shavo Odadjian. Mais ou menos um ano depois, com apenas um show feito e poucas gravações feitas, Domingo e Dave deixaram a banda, dizendo que esta não iria a lugar nenhum.
Após o final dos Soil, em 1994, Serj Tankian e Daron Malakian mudaram o nome da banda para System of a Down, cujo nome foi uma adaptação de um poema feito por Daron chamado "Victims of the Down", pois Shavo achou "System" mais interessante e de maior impacto. Shavo Odadjian, que era o empresário da banda, largou o cargo e entrou nela como baixista, deixando assim, seu lugar de empresário para David "Beno" Benveniste. Pouco depois, o grupo ficava completo com a adição de Andy Khachaturian na bateria. Rapidamente começaram a trabalhar em demos como "P.I.G." ("Mr. Jack" em Steal This Album) e "Flake", tendo feito ainda um cover da canção "The Metro", da banda Berlin, todos estes demos fazem parte da compilação Untitled 1995 Demo Tape. Rumores dizem que além dessas demos, foram gravadas outras, como "Friik!!" (versão de 1995), "36" (versão de 1995) e "Roulette" (com baixo e bateria). Nos anos de 1995, 1996 e 1997, eles lançaram três fitas demo com a intenção de promover a banda, na esperança que alguém gostasse de suas músicas e os contratassem.
A primeira fita demo contava com as canções "Suitepee" (tudo junto, diferente da versão final), "Sugar", "DAM" e "PLUCK". A segunda fita demo tinha as canções "Honey", "Temper" e "Soil". A terceira fita era composta por "Know", "War?" e "Peep-Hole" (separado por hífen, diferente da versão final). Entre 1994 e 1997, o SOAD fez vários shows em bares e clubes como o Whisky a Go Go, Viper Room e The Palace. Já no ano de 1997, Andy Khachaturian abandona os SOAD com uma lesão na mão sendo substituído por John Dolmayan. Após a performance do novo baterista, ainda sem contrato oficial, em dois concertos realizados em clubes e locais do gênero, o produtor Rick Rubin, ainda sem qualquer compromisso com a banda, gostou da banda e pediu para manterem contato com ele. Perto do final do ano é gravado mais um demo, mas desta vez com o intuito de ser lançado apenas para as gravadoras - os fãs e restante público só tiveram acesso a este registro anos mais tarde quando foi disponibilizado na Internet, conhecidas como a quarta fita demo.
O começo do sucesso (1998-2000)

De todas as gravadoras que receberam o demo, é a American Recordings, de Rick Rubin, que acaba se mostrando interessada e assim que o contrato é selado a banda entra em estúdio para gravar seu primeiro álbum. Ainda em 1997, os concertos dos SOAD foram batizados com o nome "The Dark Red Experience".
No verão do ano seguinte, é editado o álbum de estréia auto-intitulado da banda. Em junho de 1998 é lançado o disco. "Sugar" e "Spiders" foram os primeiros singles a ganhar desde cedo destaque nas rádios. Algumas músicas que faziam parte da "quarta fita demo" ficaram de fora do álbum, sendo elas "Blue", "Friik!!", "Metro", "Marmalade", "Storaged" e "36", dando lugar a "Suggestions", que não estava na fita, porém, "Marmalade" e "Storaged" foram lançadas em uma edição especial do disco, apenas no Japão. Após o lançamento do álbum, a banda entrou em turnê, abrindo shows para Slayer e Sepultura, chegando até a atuar no palco secundário do Ozzfest de 1998. A banda chegou a fazer turnê com Incubus e Fear Factory.
Em 1999, o SOAD lança uma edição especial do seu primeiro álbum, com disco duplo, e contava com quatro canções ao vivo, gravadas em Nova York, sendo elas: "Know", "War?", "Suite-Pee" e "Sugar". Chega o ano 2000 e o SOAD está ganhando espaço no mundo musical, mas ainda não é uma banda muito conhecida. Então eles fazem uma versão de estúdio para a música "Snowblind", do Black Sabbath, cuja entrou no álbum em tributo a banda chamado Nativity in Black II. Nesse mesmo ano, começam a preparar o álbum que levou a banda ao auge, o Toxicity, disco que seria lançado no ano seguinte. Em alguns shows desse ano, a banda chegou a tocar as músicas "Prison Song" e "Psycho", mas ainda eram versões não-terminadas e então diferentes das versões finais. No final do ano deu-se início às gravações de Toxicity, além de fazerem o primeiro show beneficente em homenagem às vítimas do genocídio armêmio, o Souls, onde boatos dizem que tocaram a música "Pictures", lançada somente em 2002.
A fase dourada do SOAD (2001-2004)

A fase dourada dos SOAD surge após o lançamento do álbum Toxicity, que estreou em primeiro lugar na Billboard e atingiu o topo das paradas no Canadá, inclusive na semana dos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York. Permaneceu ainda assim no topo na semana dos ataques, embora sob fortes críticas políticas sobre o controverso single "Chop Suey!" que foi banido das rádios americanas devido à sua letra, pois tinha uma grande semelhança aos ataques que aconteceram.
Mesmo assim, o videoclipe continuou a passar na MTV, o que resultou num grande sucesso assim como a música "Toxicity". Mesmo com a polêmica ao redor de "Chop Suey!", foi nomeado para o Grammy. O disco ainda contava com a música "X", que era tocada ao vivo desde 1995. Nesse mesmo ano (2001) a banda entra em turnê, chamada de Pledge of Alligeance, com Slipknot, Rammstein, Mudvayne, American Head Charge e No One, para promover o álbum Toxicity. Em um desses shows, na cidade de Rosemont, foram feitas gravações em vídeo, onde "Chop Suey!", "Prison Song" e "Bounce" entraram em DVD em uma edição especial do Toxicity, cujo tinha a capa azul. Outra versão do CD, com capa vermelha, também foi lançada como um disco bônus, contendo os bastidores da gravação do álbum. O disco vendeu aproximadamente 7 milhões de cópias em todo o mundo.
Mais tarde, ainda em 2001, foram colocadas na Internet algumas faixas não editadas e não acabadas, ou seja, "sobras" das gravações do Toxicity. Sendo assim, a banda entrou em estúdio novamente e regravou essas canções, alterando algumas, tanto na estrutura quanto no nome, e lançaram o álbum chamado Steal This Album! em novembro de 2002. O nome do mesmo surgiu como uma referência ao título do livro de Abbie Hoffman, Steal This Book, e também como uma mensagem a todos os que roubam música e as lançam na Internet. O álbum não tem encarte e o disco foi feito para parecer um CD-R escrito a caneta. Este disco contava com canções que já eram tocadas a vários anos ao vivo, sendo elas "Chic 'N' Stu" (desde 1999), "36" (tocada uma vez em 1998) e "I-E-A-I-A-I-O" (2000). Músicas que, inclusive, poderiam até ter entrado para o álbum anterior, Toxicity. Além da versão final, apenas com violão e violino de "Roulette". O single de apresentação do álbum foi "Innervision", promo que recebeu boa aderência por parte das rádios. Deste disco ainda tem destaque para a música "Boom!", cujo vídeo gravado em 2003, representava um protesto contra a guerra do Iraque feita pelos Estados Unidos, mostrando protestos contra a guerra em todo mundo, inclusive no Rio de Janeiro e São Paulo. Foram feitas também 50 mil cópias com quatro "capas" diferentes, cada uma com um desenho feito por um membro da banda. No final de 2002, a música "Chop Suey!" ganhou o prêmio da MTV Latin Awards. Serj também juntou várias poesias dele, que foram escritas durante sua vida, e fez um livro de poesias chamado "Cool Gardens".
Em 2003 a banda entra em férias. Nesse ano eles fizeram apenas três shows, um no Reading Festival, um no Leeds Festival e o último foi um concerto beneficente, feito em parceria com a banda Red Hot Chili Peppers, em Los Angeles. Nesse show eles tocaram a música "Boom!", a única apresentação dessa canção ao vivo que a banda já fez, "Storaged", uma música incomum a ser tocada na época, e um cover do Guns N' Roses, "Civil War". Outra curiosidade desse show é que não tocaram a canção "Chop Suey!". A música "Aerials" contou com a participação do guitarrista do Metallica, Kirk Hammet. Nesse mesmo ano, Serj chama seu amigo Arto Tunçboyacıyan para gravar um disco com músicas típicas da Armênia, chamado Serart ('Ser'j+'Art'o), que foi lançado pela gravadora de Serj, a Serjical Strike.
Daron também não ficou parado. Ele e seu amigo Casey Chaos, vocalista da banda Amen, Greg Kelso (guitarra) e Zach Hill (bateria) gravaram uma fita demo chamada Ghetto Blaster Rehearsals. Essa banda se chamava Scars on Broadway - mas não tem ligação nenhuma com o SOB criado por Daron em 2008 - e uma das demos era um esboço, uma demo de "B.Y.O.B." que futuramente seria gravada pelo SOAD. Em 2004 aconteceu a segunda edição do Souls, com destaque para a música "Soil", que não era tocada desde 2001, e "Roulette", tocada pela primeira vez ao vivo. A banda pretendia lançar um DVD com o esse show, porém, seus planos não deram certo, pois como John disse: "Tudo acaba vazando na internet de alguma forma".
Foi em abril desse ano que o Axis of Justice - uma fundação sem fins lucrativos e que luta pela justiça social, fundada por Serj e Tom Morello, em 2002 -, promove um show beneficente, com a participação de vários músicos conhecidos, como Flea, Brad Wilk, Chris Cornell, Maynard James Keenan, John Dolmayan e muitos outros. Nesse show foram executadas diversas músicas, sendo alguns covers e poesias do Serj adaptadas. Desse show saiu o Axis of Justice: Concert Series Volume 1, um CD e DVD com o show do Axis of Justice. Após o show, uma surpresa, Serj, Daron, John e Shavo, os quatro membros do System of a Down estavam no palco, e fizeram uma pequena apresentação contendo "Mr. Jack", "Needles", "Deer Dance", "Mind", "Science" e "Kill Rock 'n Roll", esta última era inédita.
Ainda em 2004, a banda anunciou o lançamento de um novo disco para o mesmo ano, mas acabaram decidindo não lançar em 2004, mas sim em 2005, porém, as gravações ja haviam começado.
O retorno (2005-2006)
Em 2005, anunciaram definitivamente o lançamento de um álbum duplo, que se chamaria Mezmerize e Hypnotize, porém, seria um álbum duplo, mas diferente, pois seria lançado em duas partes, uma em maio e outra em novembro. Os álbuns são ligados de certa forma, pois juntando o encarte dos dois forma-se um desenho único, a canção de abertura do Mezmerize é "Soldier Side - Intro" e a canção de encerramento do Hypnotize é "Soldier Side", fazendo assim a ligação entre eles. Em janeiro de 2005 o SOAD volta oficialmente a ativa, participando do evento Big Day Out, em um total de sete shows, onde tocaram músicas inéditas, que seriam lançadas posteriormente em seu álbum duplo, as canções tocadas foram: "Kill Rock 'n Roll", "Holy Mountains", "Tentative" (única vez que tocaram ela ao vivo) e "Cigaro". Tocavam também pela primeira vez ao vivo a canção "Highway Song". No dia 24 de abril o SOAD realiza o terceiro show beneficente chamado "Souls". Consequentemente, usaram cenas desse show para a realização do DVD Screamers, um documentário sobre o Genocídio Armênio.
Finalmente chega o mês de maio e o lançamento de Mezmerize, um álbum bem diferente do que estavam acostumados, pois era um álbum mais trabalhado e contava com maior participação de Malakian nos vocais, tanto como vocal principal quanto "fundindo" sua voz com a de Tankian. E contava com a canção vencedora do Grammy de melhor single, "B.Y.O.B.", que levou o disco ao topo das paradas em pelo menos doze países, e alcançou o primeiro lugar na Billboard 200, vendendo 800 mil cópias no mundo na primeira semana do seu lançamento. O segundo e último single "Question!" foi lançado com Shavo Odadjian tendo um papel importante na edição do videoclipe. Após o lançamento de Mezmerize, seguiu-se numa extensa turnê nos Estados Unidos e também no Canadá para promover o álbum. Nessa turnê, a banda ja tocava a música com o nome do segundo álbum, "Hypnotize". E foi em um desses shows que fizeram a gravação do videoclipe de "Hypnotize", em Grand Rapids, em setembro. Nesse show, a canção foi tocada duas vezes, uma para o show e outra para o videoclipe.
Hypnotize, a segunda parte do álbum, foi lançada em 22 de novembro do mesmo ano e rapidamente atingiu a primeira posição da Billboard 200, vendendo 320 mil cópias, o que fez com que o SOAD entrasse numa lista onde apenas figuram os Beatles, Guns N' Roses e os rappers 2Pac e DMX como os artistas a conseguirem no mesmo ano dois álbuns na primeira posição das paradas. O novo álbum era muito semelhante ao primeiro, tão bem trabalhado quanto seu irmão gêmeo, Mezmerize, e contava também com maior participação de Daron nos vocais, o que desagradou alguns fãs, mas agradou a outros. O disco ainda teve uma edição especial dual disc, que contava com um DVD com o vídeo dos bastidores da gravação dos álbuns e os videoclipes de "B.Y.O.B." e "Question!".
Antes de lançarem o álbum duplo, a banda anunciou que havia aproximadamente 30 músicas prontas e que seriam dividas entre os dois álbuns, porém, apenas 23 foram escolhidas. Sendo assim, algumas ficaram de fora, são elas: "Hezze", "174", "Citadel", "Religious People", "Blowing Bubbles", "Annoying Car Alarm", "Antibiotics" e "Charades".
Hiato
Em 2006, a banda fez o videoclipe de "Lonely Day", cuja canção foi indicada ao Grammy, porém, não ganhou. O SOAD então se prepara para entrar em nova turnê, com alguns shows no Canadá e então o Ozzfest. Pois após cancelarem a quarta edição do Souls (que foi anunciado antes), a banda anuncia que o Ozzfest vai ser a última turnê da banda e que então eles vão entrar em uma pausa por tempo indeterminado (hiato), porém, não significava o fim da banda, era apenas um tempo para os membros fazerem outras coisas. Daron Malakian disse numa entrevista a MTV: "não vamos acabar. Se esse fosse o caso não teriamos feito o Ozzfest. Após o Ozzfest, vamos fazer uma longa pausa e realizar os nossos próprios projetos. Como banda, temos estado juntos há mais de 10 anos, e eu penso que uma pausa seria algo saudável."
Até mesmo durante um concerto em Houston, no Texas, Malakian aproveitou um momento para desmentir os rumores que davam a banda por acabada: "tem circulado diversos rumores sobre o nosso fim. Bem, não os ouçam. Nós quatro seremos sempre os System of a Down!". A última atuação da banda foi em 13 de agosto de 2006 em West Palm Beach, na Flórida. No final do show, todos os quatro membros se abraçaram e se curvaram aos fãs como forma de agradecimento. "Hoje será o último concerto depois de tantos anos juntos. Voltaremos em breve. Só não sabemos quando" - palavras de Malakian. Em 2007, o vocalista da banda Serj Tankian, lançou um álbum solo nomeado Elect the Dead, e o guitarrista Daron Malakian junto com o baterista John Dolmayan lançam um álbum com sua outra banda, o Scars on Broadway.
Gênero musical
Existe alguma controvérsia em relação ao gênero musical da banda. O System of a Down é uma banda de heavy metal ou apenas uma banda de rock pesado?
O System of a Down foi chamado de banda de "new metal", ou "metal alternativo", por alguns fãs e pela mídia desde o seu surgimento. Um dos motivos é o fato do primeiro álbum do SOAD ter sido lançado durante o boom do new metal em meados dos anos 1990. A banda também tocou no Ozzfest, festival que normalmente tem a participação de várias bandas de nu metal, e as músicas do SOAD raramente têm solos de guitarra, traço que é característico de bandas desse estilo.
Aqueles que não concordam com o rótulo de nu metal argumentam que não existem influências do rap ou scratches nas músicas do SOAD. Essas características do hip hop são típicas, senão a própria definição, do new metal.
Além disso, a banda não se considera parte do cenário do new metal. O guitarrista Daron Malakian disse em entrevista à Guitar World se sentir satisfeito pela banda não ter sido levada para esse gênero. Durante um show em 2005 ele disse: "Costumam nos chamar de banda de new metal, agora nos chamam de prog rock. Acho que vão dizer que nós somos qualquer coisa que seja popular."
Em outra entrevista, desta vez para o Houston Press, também em 2005, Daron declarou que; "Ultimamente nós temos dado muitas entrevistas e as pessoas tem dito ‘Vocês estão realmente liderando o novo movimento prog’; e nós tipo, ‘O quê?!’. Porque há alguns anos esses mesmos caras estavam nos comparando com Limp Bizkit e Korn, e agora que nós ainda estamos aqui e essas bandas acabaram eles estão falando de prog. Incomoda que as pessoas estejam sempre precisando nos comparar com alguém, ou nos colocar em algum novo gênero. Não estou dizendo que nós somos a banda mais original do mundo, mas realmente não acredito que estejamos na categoria do heavy metal ou do rock puro. Tem muita coisa misturada em uma".
Integrantes
Atuais
Daron Malakian - guitarra e vocais (1995–presente; hiato)
Serj Tankian - vocais, teclados e guitarra (1995–presente; hiato)
Shavo Odadjian - contra-baixo (1995–presente; hiato)
John Dolmayan - bateria e percussão (1997–presente; hiato)
Anteriores
Andy Khachaturian - bateria e percussão (1995–1997)
Discografia
Álbuns de estúdio
1998 - System of a Down
2001 - Toxicity
2002 - Steal This Album!
2005 - Mezmerize
2005 - Hypnotize
Ligações externas


Static-X

Static-X


Informação

Origem: Los Angeles, Califórnia
País: Estados Unidos
Gêneros: Nu metal Metal industrial
Período em atividade: 1994 - atualmente

Página oficial: www.Static-X.com

O vocalista Wayne Static era de Michigan e Ken Jay de Illinois. Eles se conheceram em Chicago. Naquela época, Ken tocava em uma banda e estava trabalhando em uma loja de discos. Wayne tinha uma banda gótica, os Deep Blue Dream, que ensaiavam junto com os Smashing Pumpkins. Essa banda deles não estava dando certo, então eles decidiram de mudar para Los Angeles. Osaka Koichi Fukuda viu um panfleto da dupla em Los Angeles e procurou eles, então se tornou o guitarrista da banda. Tony Campos também entrou na banda, ele costumava tocar em bandas de death metal e é o único que realmente é californiano. Seu primeiro CD foi o Wisconsin Death Trip lançado em 1999. A produção foi feita por Ulrich Wild, mesmo produtor de Pantera e Deftones. A música Bled for days virou trilha do filme A Noiva de Chucky e junto com a música Push It, entrou no CD Korn Extra Values.
Koichi saiu da banda para poder ficar mais tempo com a sua família e foi substituído por Tripp Eisen. Tripp ficou 4 anos na banda e participou de 3 CDs. Em 2005 ele foi preso por ter raptado e estuprado uma garota de 14 anos, ele já estava sendo investigado por ter mantido relações com menores de idade. E dessa vez ele foi pego no carro com a garota, ele pagou 100 mil dólares para ter o direito de responder ao processo em liberdade, mas caso ele seja condenado, receberá uma pena de 30 anos. Tripp sai da banda, e Koichi volta. Eles lançam o mais novo CD, Start a War em 2005. Já em 2007 lançam Cannibal.
Após participar de eventos como o Ozzfest, a banda entra em estúdio e começa o processo de gravação do novo álbum, Cult of Static, lançado em 17 de março de 2009.

Integrantes

Membros atuais

Wayne Static - vocal, guitarra, teclado (1994 – atualmente)
Tony Campos - baixo, vocal de apoio (1994 – atualmente)
Koichi Fukuda - guitarra (1994 – 2000, 2005 – atualmente)
Nick Oshiro - bateria, percussão (2003 – atualmente)

Ex-membros

Ken Jay - bateria, percussão (1994 – 2002)
Tripp Eisen - guitarra (2001 – 2005)


Discografia
Álbuns de estúdio
1999 - Wisconsin Death Trip
2001 - Machine
2003 - Shadow Zone
2005 - Start a War
2007 - Cannibal
2009 - Cult of Static
Compilações
2004 - Beneath... Between... Beyond...
EP
2000 - The Death Trip Continues
2000 - Push It Compact Disc Maxi-Single
Videografia
DVD
2001 - Where the Hell Are We and What Day Is It... This Is Static-X
2008 - Cannibal Killers Live
Ligações externas
Site Oficial
MySpace
Fan-site brasileiro
Last.fm

Staind

Staind


Informação

Origem: Springfield, Massachusetts
País: Estados Unidos
Gêneros: Nu metal Metal alternativo Post-grunge
Período em atividade: 1995 - atualmente
Gravadoras: Flip Records, Elektra Records, Atlantic Records
Página oficial: www.Staind.com

Integrantes
Aaron Lewis - vocal e guitarra
Mike Mushok - guitarra
Johnny April - baixo e vocal de apoio
Jon Wysocki - bateria
História
A história começa na área da Nova Inglaterra, quando o vocalista Aaron Lewis e o guitarrista Mike Mushok se encontraram em uma festa de Natal em 1993. Mushok trouxe consigo o baterista Jon Wysocki, e a ligação de Lewis com um baixista (que posteriormente saiu da banda e deu lugar a Johnny April) completou a banda.
Levou tempo até a banda se estabilizar, e concertos intensos na parte nordeste com outros astros do rock ajudaram a banda a vender mais de duas mil cópias do primeiro álbum. Depois disso tiveram um longo período de descanso, e em 23 de Outubro de 1997 voltaram ao trabalho pesado.
Em um concerto em Hartford, a banda mostrou à Fred Durst (do Limp Bizkit) o seu álbum. Durst deu uma olhada no material e depois de uma aquecida conversa sobre se a banda era ou não "adoradores de satanás", Durst devolveu o álbum à banda e foi embora. 45 minutos mais tarde, depois do concerto do Staind, ele voltou, não para reforçar algum argumento anterior, mas para se certificar de que teria boas relações com a banda. Depois de irem longe com o concerto ao vivo, Durst e a banda Staind trocaram números de telefone, e finalmente a banda estava no caminho certo. Tudo o que eles tinham que fazer agora era esperar.
E assim o fizeram. Mike Mushok tentou marcar um horário com Fred Durst, porém não havia espaço vago em sua agenda, então a banda decidiu ir diretamente para onde ele estava. Staind foi de carro a um espetáculo do Limp Bizkit em Boston, e mostraram à ele o material demo em que estavam trabalhando. Durst adorou e os convenceram a viajar a Jacksonville para trabalharem em novas canções.
Depois de refazer o novo material, e terem um concerto ao vivo de sucesso, Durst contatou o "cabeça" da Flip Records, e marcou um encontro com o Staind. Enquanto estavam em Los Angeles, foi gravado um sample de três canções, e até que em Fevereiro de 1998 a gravação estava pronta. Depois de tocarem na turnê Vans Warped, eles começaram a trabalhar no segundo álbum, Dysfunction. Ele foi produzido por Terry Date (Deftones, Pantera, Soundgarden), e foi lançado em 13 de Abril de 1999. Uma turnê com Kid Rock prosseguiu pela primavera e mais tarde a banda reuniu seus bons amigos do Limp Bizkit para uma turnê de verão.
O trabalho seguinte, Break the Cycle, alcançou o número um das paradas de sucesso nos Estados Unidos em 2001. Sucessos como "It's Been Awhile", "Fade", "For You" e "Epiphany" levaram a banda para o topo, elevando o seu DVD MTV Unplugged de 2002 para ouro.
Na primavera de 2003 o Staind lançou o álbum 14 Shades of Grey, que fez um sucesso não tão grande quanto o de Break the Cycle, mas o suficiente para garantir à banda alguns discos dourados.
O álbum mais recente Chapter V agradou mais aos fãs, chegando ao número um nas paradas de sucesso da Billboard.
Discografia
Álbuns de estúdio
Tormented (1996)
Dysfunction (1999)
Break the Cycl‎e (2001)
14 Shades of Gre‎y (2003)
Chapter V (2005)
The Illusion of Progress (2008)
Compilação
The Singles: 1996-2006 (2006)
DVD
MTV Unplugged (2002)
The Videos (2006)
Ligações externas
Sítio oficial
Staind Brazil
Staind Souls
Staind Online